>>19103
>Como eu percebo que alguém está me manipulando?
Quando você, com muita freqüência, começa a fazer coisas que não queria e/ou deixa de fazer coisas que queria para agradar a pessoa ou para evitar desagradar, incomodar ou irritar, enquanto que a contrapartida é mínima ou inexistente.
Quase nunca tem um ponto de virada, um aviso de que "a partir deste momento..." São sempre pequenas coisas que vão se acumulando e você vai aceitando, se conformando, deixando "pra lá".
Estabeleça limites para si mesma desde o começo e não se deixe convencer a flexibilizá-los. Cuidado com românticos demais, cuidadosos demais, preocupados demais. Muitas manipulações têm como pretexto "o seu bem". Cuidado especial com os ciumentos e possessivos, esses você deve manter distância, são esses que aparecem em reportagens do tipo "matou a ex-companheira por não aceitar o fim da relação". Tome cuidado com os que se consideram superiores e agem como se precisassem "cuidar" de você ('cuidar' implica algum nível de controle). Além disso, se nenhuma ex dele presta, são todas "loucas" e "malvadas", provavelmente um dia será você a louca e malvada.
>Also, eu também queria saber como eu controlo esses meus sentimentos e a minha carência
Tente desconstruir em você essa idéia, que plantam desde a infância, de que o objetivo supremo e inevitável de uma mulher é casar e ter filhos. Mande tomar no cu qualquer "tia" ou semelhante que venha encher o saco perguntar quando você vai casar e ter filhos, jogue no lixo a pressão familiar.
Arranje metas, objetivos, coisas para fazer. Mantenha a mente e o corpo ocupados. Busque melhorar a si mesma, estude, trabalhe, aprenda. Aumentar a auto-estima diminui a carência (falo por experiência própria).
>>19106
>se você estiver bem quando aparecer você vai saber
Fodendo isso.
Se você não está bem por algum motivo, a pior coisa que pode fazer é começar um reIacionamento. Vai colocar na outra pessoa as expectativas de melhora em sua vida, de problemas que só podem ser resolvidos por outros meios. Aí você é que pode acabar sendo a parte abusiva da relação.