/magali/ - Magalichan III

>>18255

Caralho, tinha esquecido desse filtro.

Putz, quase igual o que aconteceu comigo. Será que meu ex anda fazendo posts fingindo que sou eu neste recinto? Tirando a parte da distância.

Se não for pra ficar com esse cara, eu não quero saber de homem nunca mais. Já me fodi muito por causa dele, não quero começar outro ciclo com outra pessoa pra me foder de novo.

Olá, anãzinha. Não se desespere! Para tudo há o seu jeito.

Namorei 2 anos com um anão de Recife, NEET, e com aparentemente os mesmos problemas que o seu pitango, me considero uma 8/10, moro no Sul do país, nunca consegui me interessar por normies e descolados, sentia nojo e me desesperava quando algum deles vinha falar comigo. Foram os melhores/piores 2 anos da minha vida, sentia que finalmente tinha encontrado alguém como eu, o sentimento de limerência em relação ao mesmo se tornou algo completamente doentio. Fiz dele minha âncora existencial.

Após uns 6 meses comecei a invadir as redes sociais, histórico do navegador, emails e afins, e infelizmente descobri coisas que não queria, de alguma forma ele conseguiu usar isso tudo contra mim, e eu cai direitinho. Nosso namoro não foi mais o mesmo, aquela chama de começo se esvaiu quase completamente. A partir daí senti que só eu estava me dedicando naquilo, o babaca começou a me tratar como uma senhorita qualquer, vendo que eu fazia tudo por ele, e que se eu não o larguei até então, consequentemente não o largaria mais. Eu me humilhei e me rastejei durante 1 ano, até que uma hora cansei. Terminei e tentei suicídio varias vezes, e o que me deixou pior nisso tudo foi não ter tido sucesso na hora do churrasco. Ele me chamava de carente, dizia que eu só corria atrás dele e fazia tudo que fiz por mera carência, e quando terminássemos em poucos dias eu estaria com um descolado da faculdade. Quando o namoro acabou eu não senti vontade de ficar com ninguém, apenas sozinha, não queria passar pelo mesmo e eu infelizmente o amava, amava o anãozinho que conheci nos 6 primeiros meses de namoro, mas não queria me submeter àquilo novamente. Algumas semanas depois ele veio me procurar com a promessa das coisas serem melhores e diferentes, mas eu não aceitei, fiquei traumatizada com isso tudo, e é doloroso saber que dificilmente irei sentir algo assim novamente, creio que foi algo bem singular.

Não acabe como eu, fofinha. Faça as coisas por si mesma, vá à igreja. Se for ateia, dedique-se aos seus hobbies, torne-se uma pessoa mais interessante. Não se humilhe mais, não corra atrás, e não tente suprir o vazio que sente com outro homem, isso só vai piorar as coisas.

>>18259

Não sei se sinto ou dou risada. Sei que faz uns dois meses desde a criação desse parênquima paliçádico mas realmente sinto como se eu fosse explodir se eu não desabafar.

À uns meses atrás caí num bait como esse do histórico, porém, armado pelo meu irmão mais velho. No fim de tudo ele basicamente descobriu que eu frequentava este e outros recintos (continuo frequentando todos pois sou falha e degenerada) e tentando usar isso como chantagem. De quebra ele descobriu o meu merdacionamento a distância (o mantinha em segredo pois ainda moro com meus pais e eles são meio super protetores).

Resumidamente, o meu irmão mais velho, um hipocrita tão falho quanto eu tentou incesto usando como chantagem as "provas" que ele tinha contra mim.

>>18834

Q-que história é essa?

Anã, vivi o mesmo que você em 2018. Ler seu relato me fez dar um sorrisinho bobo aqui... Tive meu primeiro e único relacionamerda em 2018, éramos amigos de infância e acidentalmente começamos a conversar no cancrobook por conta de um status meu sobre uma banda, ficamos uns 2 meses webnamorando até nos vermos e começarmos a namorar. Ele era falho para um caralho, nunca tinha beijado uma boca (ele tinha 17 e eu 16) e me tratava como uma princesa. Morávamos relativamente longe e só nos víamos aos finais de semana (e não era todos que dava), isso nos desgastava, mas no início não dávamos a mínima. Fazíamos uma viagem de duas horas para nos vermos e ficávamos perambulando pelo bairro, tomávamos uma casquinha, ficávamos deitados escutando música, dávamos uns amassos na escadaria do prédio e ele me levava ao metrô pra eu ir embora. Era tudo tão... inocente, sabe? Ambos curiosos e inexperientes, se descobrindo, cada passo era tão intenso. Com o tempo ele foi se mostrando totalmente possessivo, se eu ia beber uma água/ver tv, quando eu voltava pro celular tinha 12 ligações perdidas com ele louco querendo saber onde eu estava, era daí pra pior. Com o tempo os ciúmes e crises sem motivo dele começaram a me irritar e eu comecei a sumir pois não tinha saco para lidar com imaturidade, com a distância tudo foi piorando. Na última vez que nos vimos, eu estava mexendo no celular dele e descobri que ele estava conversando com outra garota (a qual falava extremamente mal de mim), ele tentou me fazer acreditar que não era nada, mas eu fiquei tão mal que só mandei ele ir embora e terminamos uns dias depois. Sinceramente, não o culpo. Além da distância, eu estava o tratando mal por não ter paciência para conversar, tudo ia acabar mal de qualquer jeito. Sempre que brigávamos, voltávamos questão de horas, mas naquela vez não. Foi paralisante quando eu me toquei que nunca mais íamos voltar, que não tinha volta. Era um nó na garganta misturando com um peso no peito que durou meses. Até hoje não senti algo do tipo, mesmo já tendo gostado e me decepcionado com outras pessoas.

ENFIM, vai fazer dois anos que tudo ocorreu e até hoje não o esqueci. Ele provavelmente está na faculdade ou sendo NEET, sei que continua falho pois até hoje não tem atualizações em sua rede social. Mesmo já tendo gostado de outras pessoas depois de tudo, quase todo dia algo me lembra ele, não sei porque. Juro que não sinto mais nada, tudo isso já faz tempo, mas lembrar dele sempre me traz um sentimento melancólico. Eu faria de tudo pra poder conversar com ele mais uma vez e saber como ele está, quais as bandas novas que ele está escutando, falar que a minha música favorita até hoje é da banda que ele me mostrou. É tão melancólico. Pior são as vezes que eu sonho com ele, acordo confusa. Espero que ele esteja em um lugar bom e com pessoas legais. Torço que nossos caminhos se cruzem novamente, nem que seja só para trocarmos uma última conversa.

>Desculpe pelo texto, eu nunca desabafei com alguém sobre isso, é o sentimento mais puro que já senti. Meu conselho é: se você realmente o ama, lute. Não há nada pior do que o tempo passar e você ter o sentimento de que poderia ter mudado as coisas. Se não der certo, bom, com o tempo passa. O melhor que a se fazer é guardar o aprendizado para não repetir em relações futuras.

>>20164

>Rauf & Faik