Eu tento não pensar muito pra não me perder de mim nem me desesperar, acho que pensar certas coisas seria como o mal me puxar pra fora de mim mesma pra tudo se danar ou desandar ou eu vir a me desfigurar. Tento ficar e por ainda mais meu coração em Deus e me deixar flutuar, escorregar e estar Nele. Até hoje não tive um momento de colapso ou um "crack", propriamente, e sei por exames e clínicos que meu corpo e mente estão sãos e conscientes, e "bem".
Tento não pensar, apenas fazer o que é devido, na hora devida, como seja devido, o certo. Pelo tanto, isso me transmite paz, convicções boas, bons fluidos e alívio, de que fiz o que é correto, e fiz porque eu quis também dentro do devido, dos trilhos.
Agora projetar o meu "self" dentro do Mundo horroroso de hoje, cruz credo. Sofro demais só de planificar pra externalidade vindoura. É uma nova universidade, em outro lugar, tudo novo, diferente, novo curso, nunca namorei, sou sociofóbica, não sou clinicamente taxada - mas me considero também com agorofobia, sou antisocial, acanhada, tímida, reclusa, não gosto de farras nem arruaças, nem maus hábitos sociais do tipo alcoolismo, drogas e maconhismos, tudo isso mexe com minhas ansiedades e desagravos e não gosto de me porem desbaratinada.
Outra coisa é que eu queria demais alguém do meu modelo e perfil de ser, sinto uma falta tremenda, absurda, isso reincidente-mente, todo dia, sinto tanta falta de alguém X, que além dos meus pais, pra me dar suporte e alento, dividir os desafios e preocupações, sabores e percalços, que já nem sei mais nada de nada disso...é muito complicado e difícil ser totalmente virgem e BV com mais de trinta, só Deus mesmo pra nos ajudar a segurar as pontas e aguentar a barra da vida. Só queria ter um namoro com alguém especial de verdade, além de também especial aos meus olhos, pra valer, pra segurar minhas mãos e fazer carinho nelas e me acalmar enquanto seca o suor delas no rosto do meu bem querer.
Pelo menos dinheiros não é lá um dos meus problemas, pelo menos.